A formação integral está sendo cada vez mais buscada pelos pais. Você sabe por que?
De acordo com estudos da empresa de consultoria em recursos humanos ManpowerGroup, 65% dos empregos que as pessoas nascidas entre 1998 e 2010 terão ainda não existe. Por isso, as habilidades e competências serão mais importantes que a formação para as carreiras.
Resiliência, flexibilidade, inteligência emocional e criatividade são algumas das características que deverão ser exigidas para os profissionais do futuro e que devem começar a serem trabalhadas nas novas gerações.
Por esses e outros motivos, a formação de uma criança deve ir muito além de adquirir conhecimentos que servem para ingressar no vestibular ou no mercado de trabalho. É preciso pensar que a educação não trata apenas da transmissão e da aprendizagem de conteúdos, mas também do desenvolvimento pessoal de um indivíduo.
É justamente isso que defende a formação integral. Se você deseja saber mais sobre o assunto, então continue lendo este artigo. A seguir, apresentamos o que é formação integral, qual a diferença entre esse conceito e a escola de tempo integral e como as instituições de ensino podem promovê-la. Siga conosco e descubra!
O que é a formação integral e por que ela é importante para o indivíduo?
A formação integral é um conceito que defende o desenvolvimento dos sujeitos para além de sua dimensão intelectual. Além dela, a formação integral considera o aperfeiçoamento de aspectos físico, social, emocional e cultural dos indivíduos.
Por isso, na educação integral, a aprendizagem não se dá apenas na sala de aula. Ela acontece nos diferentes espaços nos quais a criança pode ocupar e por meio de experiências e linguagens diversas.
Essa proposta tem sido enfatizada principalmente nos últimos anos, já que o século XXI apresenta novos desafios para a humanidade e, consequentemente, para aqueles que serão os adultos do futuro.
Uma das dificuldades do momento, por exemplo, é a necessidade de desenvolver atividades sustentáveis humana no planeta. Desafios desse tipo exigem a atuação de sujeitos autônomos, críticos e que tenham senso de responsabilidade consigo próprio e com a sociedade ao seu redor.
É nesse cenário que a formação integral se torna tão importante. Afinal, não basta conhecimento para tornar coisas como essa possíveis. Também é preciso trabalhar habilidades sociais, emocionais e físicas, entre outras.
Qual a diferença entre educação integral e ensino em tempo integral?
De acordo com a resolução do Conselho Nacional de Educação, “considera-se como de período integral a jornada escolar que se organiza em 7 (sete) horas diárias, no mínimo”. A educação em tempo integral, portanto, acontece quando as escolas ampliam o tempo no qual as crianças ficam na instituição.
Nesse caso, é possível ou não incluir novas disciplinas e experiências no currículo. O conceito de educação em tempo integral, portanto, está mais relacionado ao tempo que as atividades realizadas.
É por esse motivo que movimentos educacionais questionam a modalidade. Segundo eles, apenas estender o tempo da criança na escola pode não ser suficiente para garantir o pleno desenvolvimento dos alunos.
Essa é a principal diferença entre esse modelo de educação e a formação integral. Enquanto a primeira corresponde ao número de horas que uma criança fica na escola, a outra está preocupada em oferecer oportunidades de desenvolvimento integral aos estudantes.
Ou seja, uma escola que preza pela formação integral de seus alunos não se preocupa apenas com o aperfeiçoamento intelectual deles. Mas também com o físico, o social, o emocional e o cultural. E isso depende menos do tempo que se passa nas escolas e mais das atividades que são realizadas pelos alunos.
O que a escola precisa fazer para promover a formação integral?
Para desenvolver as dimensões humanas que vão além do intelectual, como os sentimentos e as habilidades motoras, existem algumas questões que as escolas precisam ficar atentas. O primeiro passo para a formação integral é que a instituição de ensino compreenda seu papel no desenvolvimento dos alunos, que vai muito além da transmissão de conteúdos.
Isso significa que a aprendizagem não deve acontecer apenas em sala de aula, mas também em espaços e situações fora dela. Para isso, é preciso que a escola ofereça diferentes experiências que possibilitem aos alunos trabalhar diversas habilidades.
Algumas delas são linguagem, colaboração, curiosidade, criatividade, atenção, coordenação motora e autonomia, entre outras. Para oferecer uma formação integral, essas habilidades podem ser trabalhadas de diferentes formas. Elas tanto podem ser desenvolvidas em atividades em sala de aula quanto em oficinas, eventos, esportes e dança, entre outras.
Neste post, você descobriu o que é formação integral e qual a importância desse conceito para o desenvolvimento dos indivíduos do século XXI. Para além de estender o tempo na escola, como prega a educação em tempo integral, uma formação integral tem como objetivo o desenvolvimento intelectual, emocional, físico, social e cultural dos alunos. Para isso, a escola pode oferecer diferentes tipos de atividades, independentemente do número de horas que as crianças ficam na escola.
O Villa reconhece que a escola tem um papel muito importante na formação do indivíduo e, por isso, possui uma proposta pedagógica que possibilita o desenvolvimento integral de seus alunos. Quer conhecer? Agende a sua visita!